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Recuperar o importante sector da indústria têxtil é um dos objectivos imediatos do governo da Síria, e o regresso da Feira Internacional de Damasco é visto como um primeiro passo. Depois de cinco anos de interrupção, por efeito da guerra, o certame – que dura 10 dias – abriu portas na passada quinta-feira com a participação de representantes de 23 países, mas ficará marcado por um ataque à bomba registado este domingo.
Seis pessoas morreram na sequência da explosão de um rocket que atingiu uma das zonas de entrada no recinto, mas o número de vítimas pode aumentar já que a bomba deixou ainda dez pessoas feridas em estado muito grave.
A feira de Damasco realiza-se desse 1954 e é a mais antiga do género no mundo árabe. Neste recomeço conta com a participação de 1.500 delegados de vários sectores, em grande parte representantes da indústria têxtil que já foi o pilar da economia síria.
“Queremos que esta feira marque o início da reconstrução do país. Os países com uma atitude hostil a respeito da Síria não foram convidados, mas ao mesmo tempo não manifestamos oposição à participação de nenhum país que tenha demonstrado interesse em participar na feira, directamente ou com mediadores sírios”, disse o director da feira, Fares Al Kartally citado pela AFP.
Os organizadores informaram que empresas do Reino Unido, França e Alemanha participam a título individual, uma vez que seus países romperam laços com o governo do presidente Bashar al-Assad.