T
A AICEP acaba de lançar o debate sobre a ‘Marca Portugal’ com o objetivo de aumentar a notoriedade do país junto do consumidor final em todo o mundo e assim contribuir para o crescimento do comércio externo e da captação de investimento. É uma iniciativa no quadro das medidas definidas pelo Programa Internacionalizar 2030.
O tema foi lançado numa reunião do Conselho Consultivo para o Investimento e Comércio Externo – composto por empresas exportadoras, investidores, associações, etc, – esta quarta-feira, dia 17 de fevereiro. Está agora em regime aberto aos contributos da sociedade civil.
Após a audição do Conselho Consultivo, a auscultação de empresas, associações e especialistas, e tendo como base o estudo de Marca-País elaborado pela VMLY&R, que reúne opiniões de 21 mil decisores e cidadãos de 73 países, a agência vai desenvolver um Plano de Ação para a ‘Marca Portugal’ que irá apresentar ao Governo, no âmbito do seu papel de coordenação técnica do Programa Internacionalizar 2030.
O plano vai trabalhar as várias dimensões da ‘Marca Portugal’ de forma a melhorar a perceção externa do país e explorar o seu potencial económico, contribuindo para potenciar a captação de investimento externo e aumentar as vendas ao exterior.
O presidente da AICEP, Luís Castro Henriques (foto), afirmou sobre a matéria que “os produtos portugueses já são percecionados como sendo de qualidade e incorporando inovação e design junto dos compradores profissionais. Na próxima década temos de dar o salto para que a perceção «É português, é bom» seja disseminada junto também dos consumidores finais. Este é um grande desafio que temos pela frente mas tenho a certeza que as empresas portuguesas estão à altura”.