20 maio 20
Gestão

T

16% das empresas identificou risco de pandemia em janeiro

Cerca de 16% das empresas nacionais identificou em janeiro passado o ‘risco de pandemia’ como um dos riscos que poderia afetar o mundo, sendo que 6% referiu ser algo que a empresa iria enfrentar durante o ano, segundo um estudo da consultora Marsh. Ataques cibernéticos, retenção de talentos, instabilidade política ou social, eventos climáticos extremos e concorrência, são os principais riscos que as empresas portuguesas destacaram para 2020.

De acordo com os resultados do mais recente estudo ‘A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos 2020’, o risco de ataques cibernéticos é o que mais preocupa as empresas nacionais, quer a nível interno, como a nível externo – o que de facto se tem vindo a verificar em larga escala, a pontos de a própria Comissão Europeia já ter dado sinais da necessidade de uma ação comum.

Não fazendo parte do top5 dos riscos identificados, já em janeiro de 2020 16% das empresas portuguesas identificou o risco de ‘pandemia/propagação rápida de doenças infeciosas’ como um dos riscos que poderia afetar o mundo; e 6% como um dos riscos que a sua empresa iria enfrentar. A consultora diz que “este nível de resposta é para nós bastante relevante, não só porque as respostas foram dadas numa altura em que o surto de Covid-19 estava ainda confinado ao território da China, mas especialmente porque entendemos a dificuldade de selecionar cinco riscos, entre muitos outros que podem ser igualmente relevantes e com maior probabilidade de se tornarem reais”.

A recolha de dados, relacionados com a perceção das empresas, que suportam este estudo foi feita entre o mês de janeiro e o início de fevereiro de 2020, razão pela qual as preocupações demonstradas com o efeito da pandemia não estão ainda muito presentes.

Para a realização deste estudo, a Marsh contou com a participação de 170 empresas portuguesas, pertencentes a 22 sectores de atividade, com diferentes volumes de faturação, bem como de número de colaboradores. Dentro das empresas respondentes, 81% não são cotadas em bolsa. Este estudo nacional, realizado pela Marsh Portugal, pretende fazer uma ponte com o ‘Global Risks Report 2020’, desenvolvido pelo World Economic Forum.

Partilhar