O futuro é a robótica e a Inteligência Artificial

Nascida em 2010, a Costura Ponto – antes Bolsibotão – surgiu pela mão de dois técnicos de máquinas de costura, João Leiras e Filipe Ferreira, sócio-gerentes. Desde essa altura, “centramo-nos em encontrar soluções para os nossos clientes na indústria têxtil, mais particularmente na confecção, corte e acabamentos e nos acessórios de máquinas. É por isto que nos caracterizamos e tem sido uma caminhada desde que nascemos até agora”, contou João Leiras.

Representantes de diversas soluções para o sector têxtil, desde máquinas de acabamentos, de corte, até automatismos, entre outros, para a ITV, o sócio-gerente relembra “a variedade de oferta de acessórios para máquinas têxteis, através da marca que representamos em Portugal e em Espanha – a Ever Peak – e brevemente em mais países da Europa”. 

No entanto, o percurso da Costura Ponto abraçou um novo desafio: o novel Departamento de Inovação e Desenvolvimento. “Estamos apostados e temos um grande investimento nessa área, acreditamos que é o futuro”. Esta nova área estará em apresentação na TexProcess, entre 23 e 26 de abril em Frankfurt, com o nome CPTex, uma marca registada pela empresa. 

“Na CPTex centramo-nos nos pedidos dos clientes para responder a determinados desafios que enfrentam. Nós fazemos pesquisa no mercado e, se não encontramos, tentamos desenvolver internamente e à medida do cliente”, detalhou. 

Sendo esse o futuro e a meta da empresa e o suporte do seu crescimento, João Leiras conta que esta marca registada tem dois propósitos: “o primeiro mais ligado ao que agora está a ser desenvolvido, como são exemplo a programação de autómatos, ecrãs HDMI e por aí fora; mas o segundo propósito é partir para a robótica e depois da robótica pretendemos ir para a Inteligência Artificial”. Sendo dois mundos de elevado investimento, a Costura Ponto mostra-se já pronta para responder aos desafios: “internamente já temos o conhecimento necessário, basta aparecer o cliente certo”.

Para já, no certame em Frankfurt – onde costumam marcar presença – apresentarão “algumas soluções básicas e uma delas é interessante e não existe no mercado: um sistema de remate limpo para uma máquina de duas agulhas, o que já existe para uma máquina de uma agulha”. Para além disso, estará em exibição o protótipo de uma máquina que já estão a desenvolver há mais de um ano, uma máquina de esparguete, bem como uma máquina de costura inglesa para camisas. “O restante está ainda a terminar de ser alinhavado”, reforçou. 

Investindo neste novo departamento que apenas foi instalado há cerca de um ano e onde acredita ver o futuro da empresa mas também do sector, a Costura Ponto continua a crescer conscientemente, almejando voos mais altos.