Bebiana Rocha
Raúl Fangueiro, em representação da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, participou no passado dia 4 de julho no 27.º Fórum da Indústria Têxtil, integrando o painel dedicado às competências profissionais. Também líder do Instituto Fibrenamics, fez questão de destacar que a universidade dispõe de “um ecossistema de inovação bastante maduro”, composto por nove centros de investigação, ligados a interfaces tecnológicas que asseguram a ligação com o tecido empresarial.
“A indústria não é só chão de fábrica”, afirmou Raúl Fangueiro, apontando o curso de Engenharia Têxtil como uma opção de carreira viável e desafiante. Mostrou-se ainda atento às evoluções das necessidades das empresas, sobretudo no que respeita às competências exigidas a um engenheiro moderno, como a inteligência artificial.
O docente sublinhou também a vertente global do setor como um fator atrativo para os alunos, e abordou, na parte final da sua intervenção, a importância crescente das competências socioemocionais para as profissões do futuro: “vamos precisar do contacto humano para resolver problemas”, rematou.
Sem esquecer os desafios da sustentabilidade, Raúl Fangueiro reforçou o compromisso da academia em formar profissionais com competências robustas em áreas como a reciclagem, o uso de matérias-primas de base natural, a análise de ciclo de vida e o passaporte digital, entre outras.
Como reflexo deste compromisso com a inovação, o Instituto Fibrenamics promove no próximo dia 15 de julho um Open Day, que decorre entre as 9h00 e as 18h00, no Campus de Azurém da Universidade do Minho, em Guimarães. O evento pretende dar a conhecer a sua equipa, atividade e instalações, proporcionando uma oportunidade única de observar de perto o impacto do trabalho colaborativo entre academia e indústria em áreas como os materiais avançados, a sustentabilidade e a tecnologia.