Trimalhas: “Hoje em dia não há tempo para erros”

A Trimalhas partilhou ontem uma entrevista com o departamento de controlo de qualidade e acabamentos, enquadrada na 5ª edição do Trimalhas Journal, onde destaca o papel deste setor para o sucesso das operações da empresa. Gabriela Cunha e Mércia Mendes chamam a atenção para o maior desafio: entregar as malhas dentro de prazos cada vez mais curtos, sem comprometer a qualidade e mantendo um controlo rigoroso.

“Hoje em dia não há tempo para erros. A indústria têxtil e vestuário envolve um longo processo produtivo, com muitas variáveis que influenciam o produto final. São muitas etapas com diferentes intervenientes que podem causar pequenas variações, por isso é essencial contar com parceiros de confiança”, afirma Gabriela Cunha. A engenheira conta com mais de 26 anos de experiência na indústria.

Ambas concordam que é essencial conhecer a cadeia produtiva do início ao fim. “O conhecimento de todo o processo produtivo é uma grande mais-valia para ultrapassar obstáculos e propor soluções eficazes”, destacam. Além disso, apontam como crucial ter uma perceção clara das exigências, necessidades e dificuldades dos clientes.

Uma das dicas que dão é procurar obter sempre o máximo de informação possível sobre a finalidade do produto. “No laboratório, testamos rigorosamente todos os nossos tecidos, assegurando que cumprem os requisitos dos clientes e garantem a qualidade e durabilidade dos produtos que desenvolvemos e produzimos”, explicam.

Mércia Mendes, com mais de 15 anos de experiência no setor, realiza testes, analisa os resultados obtidos e compara-os com os requisitos dos clientes. Entre os testes feitos internamente estão, por exemplo, a estabilidade dimensional, a espiralidade, a solidez da cor, o toque e aspeto, e a propensão ao pilling.

No artigo, é ainda possível ficar a saber mais sobre a formação das duas colaboradoras, a sua trajetória, as maiores aprendizagens e o que as motiva a continuar a trabalhar nesta área. “É extremamente gratificante descobrir a origem de um problema e encontrar soluções”, conclui Gabriela Cunha.