Bebiana Rocha
A TMG Automotive publicou esta semana o seu Relatório de Sustentabilidade 2024, onde evidencia avanços significativos nas áreas ambiental, social e económica. O documento destaca a redução do consumo de fontes de energia fóssil e de solventes, bem como o reforço do financiamento sustentável.
Em termos económicos, a empresa consolidou o volume de negócios em 134 milhões de euros, demonstrando a força e resiliência do negócio. Pelo segundo ano consecutivo, integrou o grupo das 10 organizações nacionais com maior número de patentes, somando 97 registos, e investiu 6,2 milhões de euros em inovação.
No plano ambiental, a empresa alcançou uma redução de 10% no consumo de gás natural, resultado da melhoria do sistema de tratamento de efluentes gasosos. A eletricidade autoproduzida passou a representar 10,8% do consumo total, mais do que o dobro face a 2023, e 65% da eletricidade utilizada teve origem em fontes renováveis.
O consumo de solventes caiu 11% em relação ao ano base de 2021, enquanto a proporção de vendas com mais de 25% de carbono renovável atingiu 4,5% do total, superando a meta definida para o ano. A empresa realizou ainda 260 estudos de análise de ciclo de vida, reforçando o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis.
As emissões de gases com efeito de estufa Scope 1 e 2 registaram uma redução de 8% face a 2021 e a quantidade de resíduos não perigosos enviados para aterro caiu de 31% em 2023 para 17% em 2024.
No plano social, o relatório revela um aumento da representação feminina, sobretudo na produção, com as mulheres a representar agora 24% dos colaboradores. A taxa de rotatividade diminuiu face ao ano anterior e 15 trabalhadores receberam o Prémio Antiguidade, quatro deles com mais de 40 anos de casa, reforçando o compromisso da empresa com o seu capital humano. Na cadeia de fornecimento, 23% dos fornecedores estão certificados pela ISO 45001, evidenciando a preocupação com a segurança e responsabilidade social.
O desempenho da TMG Automotive em sustentabilidade foi também reconhecido externamente, com uma pontuação de 81 em 100 no Ecovadis e a distinção como pioneira em Relatórios ESG pela SIBS.
O documento apresenta ainda metas ambiciosas para os próximos anos, que incluem reduzir em 42% as emissões de Scope 1 e 2 até 2030 e em 25% as de Scope 3, atingir 15% de vendas com mais de 25% de carbono renovável, validar duas novas soluções para reciclagem de produtos, reduzir o consumo de solventes em 50% até 2027 e o de gás natural em 20%, utilizar 100% de eletricidade proveniente de fontes renováveis e diminuir em 20% o consumo energético no mesmo horizonte temporal.