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O setor têxtil – representado pela ATP e pela ANIVEC – estiveram esta terça-feira no Ministério da Economia para, juntamente com o ministro de Estado Pedro Siza Vieira, avaliar o processo de recuperação da economia consubstanciado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A forma como o setor poderá, de forma eficaz e rápida, responder às prioridades das empresas têxteis esteve em debate.
Num contexto em que o setor têxtil já deu mostras de capacidade de recuperação da sua vertente exportadora – e sendo esse um dos principais motores da recuperação da economia portuguesa – o debate, onde também estiveram representantes do IAPMEI e do COMPETE, centrou-se no que o quadro do PRR pode fazer em termos de alavancagem dessa dinâmica.
A questão das moratórias esteve também em cima da mesa – sendo uma parte importante do processo de recuperação, uma vez que, se confrontadas de súbito com a obrigação do pagamento de dívidas que se encontram congeladas, muitas empresas vão acabar por desparecer, numa altura em que já se vê a luz ao fundo do túnel.
Custos de contexto como o preço da energia e o quadro fiscal – que necessariamente sairá das negociações políticas em torno do próximo Orçamento do Estado – também estiveram em debate, sendo certo que esta última área ultrapassa claramente o âmbito da reunião: neste momento, o Governo está a debater a questão em diversas frentes, não tendo ainda tomado uma decisão final – tanto em termos de IRC como de IRS – relativa àquilo que vai apresentar aos partidos com assento parlamentar.
Na reunião de ontem com o ministro Pedro Siza Vieira estiveram presentes, para além de Mário Jorge Machado (presidente da ATP) e de César Araújo (presidente da ANIVEC), Miguel Pedrosa Rodrigues (vice-presidente da ATP), Francisco Sá (presidente do IAPMEI), e Alexandra Vilela (COMPETE) e Manuel Teixeira.