14 setembro 21
Máscaras

T

Têxtil “desdramatiza” fim do uso de máscara no exterior

O uso obrigatório de máscara na via pública foi levantado esta segunda-feira, dia 12 de setembro, mas o aligeiramento das normas de segurança previstas pela Direção-Geral de Saúde não vai ser nenhum drama para o setor têxtil: “Certamente que o fim da obrigatoriedade [do uso de máscara] pode fazer baixar os números [da faturação]”, mas o mercado das máscaras “veio para ficar e tem algum peso”, disse Mário Jorge Machado.

O presidente da ATP disse ainda, em declarações ao jornal Eco, que, apesar de ser “uma gota daquilo que chegou a ser há um ano, no meio de uma indústria que exporta cinco mil milhões de euros, se vier a exportar 100 a 150 milhões de euros em máscaras já é um mercado interessante”.

O CITEVE, estrutura que certificou inúmeras máscaras e outros produtos de proteção individual ao longo da pandemia, disse por seu turno, em declarações do seu diretor-geral, Braz Costa, que “a indústria já estava de sobreaviso” e sabia que o negócio das máscaras não ia durar sempre. Daqui para a frente, acrescentou, a dimensão do mercado das máscaras será mínima: “Se calhar, vão vender-se máscaras como se vendem lenços de mão”, comparou.

Braz Costa afirmou que a medida coincidiu “com um momento em que as encomendas dos negócios mais tradicionais voltaram”, referindo-se também às exportações que se vão aproximando dos níveis pré-pandemia, o que permite supor que o negócio está de algum modo a normalizar-se.

Partilhar