25 setembro 24
Empresas

Bebiana Rocha

Têxteis Massal: “O Made in Guimarães é sinónimo de excelência”

A Têxteis Massal esteve na New York Market Week a semana passada, onde apresentou as suas coleções que primam pela simplicidade, elegância e atenção ao detalhe. O feedback no regresso é positivo: “A feira correu bem, o número de visitas agendadas superou as expectativas”, diz Eva Ferreira ao T Jornal.

A sales manager realça de seguida que um dos aspetos mais positivos da participação nesta edição foi a constatação do Made in Portugal ser já uma garantia de qualidade. “Eu arriscaria dizer mais: o Made in Guimarães é sinónimo de excelência na produção de têxteis para o lar e cada vez mais a escolha privilegiada nos mercados globais”, atira.

A empresa definiu o mercado americano como prioritário para 2024 e está a entrar com todo o afinco no mercado alto e médio alto. “A nossa mais valia é a atenção ao pormenor em todas as coleções e ainda o facto de permitirmos a cada cliente personalizar as suas coleções. Por exemplo, a partir de um desenho qualquer, criar um bordado, um acolchoado e uma renda com o mesmo desenho / tema. Desta forma conseguimos ajudar a incrementar a venda com artigos totalmente originais e personalizados, que cordenam todos entre si”, exemplifica.

Em termos de materiais, e seguindo os princípios da sustentabilidade, a Têxteis Massal está a apostar no micromodal para as suas coleções. “O micromodal é considerado mais sustentável que o algodão porque a sua origem é renovável (é feito a partir de celulose extraída de árvores de faia), o processo de produção utiliza um sistema de circuito fechado (quase todos os solventes e produtos químicos usados são reciclados e reutilizados) e é mais eficiente no uso da terra (porque a faia requer menos espaço produtivo que o algodão)”.

O principal cliente da Têxteis Massal continua a ser Itália, com 80% de quota. “Precisamos de diversificar, daí a nossa aposta clara no mercado americano”, reconhece Eva Ferreira. O primeiro semestre foi positivo para a empresa vimaranense, mas reconhece que o sector precisar de “trabalhar o dobro para ter o mesmo nível de encomendas”.

 

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