Bebiana Rocha
O leilão da fábrica de colchões alemã Houben GmbH, que está a cargo da empresa HT, termina esta quarta-feira, dia 17 de maio. Ao T Jornal a filial da Surplex apresenta este segmento de negócio: “O segmento dos colchões está em tendência ascendente, não é surpreendente que em 2023 chegue aos 11 mil milhões de euros. A fabricação de um colchão é um processo complexo que requer máquinas especializadas e a combinação adequada de materiais”, contextualiza a empresa de avaliação e venda de bens industriais.
Dos colchões de espuma fria aos colchões de molas há diferentes tipos a serem produzidos diariamente na fábrica alemã: “Os colchões de espuma fria consistem num núcleo de espuma de poliuretano especial, que pode ser produzido em diferentes densidades e graus de dureza, o que permite diferentes zonas de alívio de pressão”, explicam. “Os colchões de molas, por outro lado, consistem num núcleo de molas de metal conectadas umas às outras”, e podem ser feitos de materiais como espuma, feltro ou algodão.
O leilão atual inclui uma variedade de máquinas para fabricar colchões, como por exemplo: a máquina de agulha dupla com corrente de ar VMK-S250 da Stitznäcker ou a máquina de molas Spühl CS330 para enrolar o arame, dobrá-lo em forma de mola, de endurecer as molas e, finalmente, montá-las.
Quem adquirir a Houben GmhH conseguirá com a sua área de produção de 40 000 metros quadrados produzir por ano cerca de 80 000 colchões do inicio ao fim. “Geralmente os fabricantes compram espumas em rolos para processar mais tarde. O produto é depois cortado horizontal e verticalmente, depois as camadas são coladas ou termicamente soldadas para formar um colchão. Posto isso o colchão é embalado a vácuo para facilitar o transporte”, explica, ressalvando que o leilão inclui também “materiais brutos como blocos de espuma e rolos de arame, empilhadoras, estantes para paletes e outros”.