15 fevereiro 23
Modtissimo

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“Talvez os próximos tempos sejam melhores que o antecipado”

O envolvimento que o sector têxtil nacional está a demonstrar no MODTISSIMO, que acresce àquilo que foi a sua postura anterior tanto na Heimtêxtil como na Première Vision de Paris – três certames de referência – levam a que “talvez os próximos tempos sejam melhores para o sector que aquilo que vínhamos antecipando até agora”, disse Mário Jorge Machado, presidente da ATP.

Em declarações ao T Jornal, o líder da maior associação têxtil afirmou que “o MODTISSIMO 60+1 partiu de uma perspetiva muito alta, desde logo devido ao elevado número de inscrições. E a afluência deste primeiro dia está de acordo com essas expectativas”. Para Mário Jorge Machado, esse pico de afluência “manifesta-se tanto em termos de clientes portugueses como de estrangeiros”, o que permite insistir na possibilidade de o ano de 2023 estar a mover-se para o terreno positivo que conheceu no primeiro semestre de 2022 – e para longe do ‘desastre’ que foi o segundo semestre.

Aliás, disse ainda Mário Jorge Machado, “é esse o sentimento que captei entre os expositores”. Ou seja, o MODTISSIMO parece estar a conseguir ‘quebrar’ as dificuldades que se perspetivavam para o ano de 2023 – alavancadas pela alta dos preços da energia e pela consequente subida da inflação em todos os principais mercados de exportação dos têxteis nacionais (e em Portugal também).

Para o presidente da ATP, esta “procura de soluções para a conjuntura, que continua a não ser fácil,” por parte dos agentes do sector é não só prova da resiliência do têxtil nacional, como abre uma porta de esperança que com certeza as consequências dos contactos feitos nos dois dias do MODTISSIMO permitirão consolidar.

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