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“Nunca como hoje vivemos uma situação tão difícil, e nunca como hoje fomos sujeitos à prova suprema da sobrevivência generalizada”, disse Mário Jorge Machado. No discurso do Simpósio Têxtil, o presidente da ATP sublinhou que setor “não se assusta e não desiste” e deu provas de uma extraordinária resiliência e de uma capacidade única de se adaptar e reinventar.
Caraterizando a envolvente, Mário Jorge Machado disse que “com o fenómeno da globalização em crescimento, que se corporizou na liberalização plena do comércio têxtil global, em 2005, o sector viu-se encurralado pela concorrência asiática, que, com base na escala, preço e outros expedientes menos compagináveis com o comércio livre e justo, teve de se refazer, ascendendo na cadeia de valor, diferenciando produtos pela intensidade de serviço, moda, design e inovação tecnológica”.
“Mais recentemente, com as alterações profundas no comportamento do consumidor, a ITV portuguesa juntou a sustentabilidade ao portfolio das suas vantagens competitivas”, sendo certo que “a pandemia não veio interromper esta tendência, mas pelo contrário acentuá-la”, afirmou.