T
Os mercados asiáticos são o alvo prioritário da Seeds Concept, marca da Ribial. A têxtil lar de Santo Tirso, que já tem um pé na Coreia do Sul e outro no Japão, faz agora pontaria a Singapura, Nova Zelândia, Austrália e China – país onde tem de ultrapassar a dificuldade da colcha ser um objeto desconhecido.
Na Coreia do Sul, a Ribial debutou nas televendas com apreciável sucesso, vendendo logo 12 mil conjuntos de cama.
Uma presença continuada de cinco anos na Interior Lifestyle Tokyo, já lhe garantiu um lugar ao sol no mercado japonês, onde, desde 2013, conta com o apoio do importador Axel e está presente, com a marca própria (Seeds Concept), em mais de uma dezena dezena de pontos de vendas, entre os quais se contam as prestigiadas cadeias de armazéns Isetan e Mitsukoshi.
“A Europa é um mercado já muito maduro. A Ásia é a zona de maior crescimento”, explica Hélder Carvalho, CEO da Ribial que actualmente faz nos mercados orientais 8% do seu volume de negócios, que deverá atingir os 3,5 milhões de euros no final deste exercício.
Os objetivos estão quantificados. Em 2020, a têxtil lar de Santo Tirso espera facturar cinco milhões de euros, dos quais um milhão (20%) nos mercados asiáticos.
“Os japoneses apreciam o conforto do produto 100% algodão. Mas são muito exigentes. É um mercado que pede muito produto orgânico e antibateriano. E começa por encomendar quantidades pequenas”, diz o CEO da Ribial.
A China é o próximo objetivo, um mercado onde a Ribial tem um obstáculo a vencer. As colchas, que valem 80% da sua produção, são uma peça desconhecida dos chineses, que não têm o hábito de as usar. O primeiro passo será, portanto, convencer os chineses da utilidade e méritos decorativos da colcha, não só para cobrir a cama mas também os sofás.