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Polopique, Impetus e Adalberto, lideram os três projetos inovadores apresentados ao PRR no âmbito das agendas mobilizadoras. No conjunto somam candidaturas de 201 milhões de euros e envolvem várias dezenas de outras empresas com o propósito de acelerar a transformação estrutural da ITV . O ministro da Economia entende que a aposta na aprovação das agendas mobilizadoras do PRR pode mudar o perfil produtivo do país, com base na inovação tecnológica e não em baixos salários.
“Entendo que todas as candidaturas com mérito devem ser apoiadas. Esta é a medida mais disruptiva do PRR para mudar o perfil produtivo do país, um projeto absolutamente transformador que pode alavancar tudo o que de melhor se faz no país”, disse o ministro António Costa Silva, citado pelo semanário Expresso, que na sua última edição apresenta um ranking dos consórcios selecionados para a escolha final das agendas mobilizadoras de inovação empresarial.
Entre eles os três que impactam sobre o têxtil e vestuário, que se propõem acelerar a transformação estrutural da ITV nacional, criar um conjunto de soluções inovadoras pra a ITV no âmbito da indústria 4.0, e a utilização otimizada da água em contexto industrial.
Liderado pela Polopique, o Projeto Lusitano (120 milhões) pretende acelerar a transformação estrutural da ITV nacional. Aposta na investigação e desenvolvimento de novas soluções baseadas em fibras naturais e/ou recicladas, na produção de fio reciclado/natural, mas também na procura de soluções energéticas e de gestão de recursos para sector.
Agregando 35 empresas e entidades ligadas ao Têxtil e Vestuário, Tecnologias de Informação, Eletrónica e aos sistema de Investigação e Inovação (I&I), o projecto TEXP@CT (58 milhões) propõe-se criar um conjunto de soluções inovadoras pra a ITV no âmbito da indústria 4.0. É liderado pela Impetus, com coordenação técnica do CITEVE, e associa ainda as empresas A. Fiúza e Irmão, LMA, Pedrosa e Rodrigues, Têxteis Penedo, P&R Têxteis, Tintex, Adalberto, Petratex, TMG, ERT, Borgstena, Têxteis JF Almeida, Riopele e Têxtil André Amaral.
Já o projeto liderado pela Adalberto (23 milhões) está orientado para a utilização otimizada da água em contexto industrial. Envolve ainda as têxteis Albano Morgado, Riopele, Fitecom, Valérius, JF Almeida, Tintex, Domingos Sousa & Filhos, Acatel, Crispim Abreu, Somelos, Rifer e Tinamar, envolvendo também as universidades do Porto, Minho e Beira Interior, CITEVE, INEGI e INESCTEC.