23 março 23
Empresas

T

Sector precisa de mais operadores na área dos seguros

Com exportações de cerca de 6,14 mil milhões de euros em 2022 – mais de 70% do total da produção – o sector têxtil está no Top 3 das indústrias exportadoras nacionais. Mas, para Mário Jorge Machado, presidente da ATP, os seguros às exportações precisam de uma concorrência mais forte.

“O mercado português é muito reduzido em termos de players. As empresas acabam por encontrar soluções muito parecidas entre eles e isso faz com que o mercado tenha problemas associados ao facto de a concorrência ser pouca”, refere, em declarações ao Jornal Económico. As taxas de cobertura e o crédito “só são aliciantes para as empresas que têm resultados muito positivos”.

Para Mário Jorge Machado, “tornar este mercado atrativo para que haja mais operadoras no mercado dos seguros” é um dos caminhos. “É preciso eliminar algum tipo de barreiras que possa haver à entrada de novos operadores neste tipo de negócio”.

A situação implica diretamente no dia-a-dia das empresas: “há muitas empresas que decidem não avançar com determinados negócios porque não conseguirem obter seguro. Há negócios que deixam de se fazer por não haver uma seguradora a dar suporte a esse negócio. E isso é prejudicial para o desenvolvimento do sector”, conclui o presidente da ATP.

Partilhar