Bebiana Rocha
A Rieter completou este mês de abril 230 anos. No seu texto comemorativo, a empresa que trabalha no desenvolvimento e fabrico de sistemas para a produção de fios, afirma que “o futuro das fábricas de fiação é automatizado, digital e inteligente”.
Por isso, enquanto parceira, está a intensificar os seus investimentos em investigação e desenvolvimento nas áreas de sistemas de transporte autónomos e robótica colaborativa, com o objetivo de automatizar totalmente o processo de criação de valor das fábricas de fiação até 2027.
A empresa foi fundada em 1795, tendo como atividade o comércio de especiarias exóticas e algodão. Ao longo do século XIX mudou o seu foco para a construção de máquinas industriais. O seu portefólio de produtos incluía máquinas para empresas de fiação, máquinas para rebobinagem, tricot e tecelagem.
Nos anos de 1900, a empresa tornou-se, inclusive, a primeira fábrica de máquinas na Suíça a ter processamento de dados eletrónicos. Criou também um laboratório têxtil e uma fiação experimental para apoiar a inovação contínua.
Recorde-se que a Rieter tem atividade em Portugal e colabora com empresas portuguesas do sector têxtil e vestuário. Estabeleceu por exemplo uma colaboração com a Polopiqué, em conjunto com a Recover, com o objetivo de serem produzidos fios com uma maior percentagem de fibra reciclada mecanicamente.
Forneceu ainda uma linha de fiação para a empresa Spinnova, que foi instalada na fábrica da Tearfil em Guimarães. Concebida para desenvolver produtos e testes da fibra sustentável Spinnova.