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A moda continua a fabricar multimilionários em todas as geografias, e Espanha é um bom exemplo disso mesmo. Como não podia deixar de ser, o ranking é liderado por Amancio Ortega – de uma semana para a outra ficou quase 900 milhões de euros mais rico que na semana anterior – que tem à disposição ativos avaliados em 63 mil milhões de euros, o que o coloca numa posição cimeira em termos planetários.
E se os que lhe estão imediatamente abaixo não têm veleidades planetárias, o certo é que, em termos caseiros, não se dão mal. O segundo lugar é ocupado por Sandra Ortega, filha de Amancio, que tem o benefício de ter começado muito longe do zero e que neste momento tem uma fortuna avaliada em seis mil milhões de euros.
O terceiro lugar é ocupado Isak Andic, com ativos avaliados em 4.100 milhões de euros. É o dono da Mango, empresa que faturou 2.233 milhões no ano passado, com lucros de 153 milhões. Thomas Meyer ocupa o quarto lugar: o dono da Desigual possui um património avaliado em 1.400 milhões de euros. De origem suíça mas vivendo em Barcelona, fundou o grupo em 1984. Em 2014, vendeu 10% da Abasic – matriz do grupo Desigual – por 285 milhões e em agosto de 2018 comprou-os de volta.
De seguida surge Alberto Palatchi, que vendeu 90% da Pronovias à BC Partners em julho de 2017 (por 509,1 milhões de euros) e ainda mantém os 10% restantes. Além disso, controla duas das áreas mais lucrativas do país (Gesprinsa e Hermoprisa), possui uma coleção de arte privada e investe em imobiliário comercial.
Rafael Domínguez de Gor é o dono da marca de moda infantil Mayoral e surge logo a seguir. Para além daquela marca e de vários outros ativos, tem ainda uma posição relevante na Adolfo Domínguez. A fechar a lista dos multimilionários do setor da moda surgem depois Marta e Cristina Álvarez, as irmãs que controlam o grupo El Corte Inglés – que está em fase de reconversão, aliás positivamente apreciada pelas consultoras.