Bebiana Rocha
A Brito Knitting está a partir de amanhã na Première Vision Paris a estreitar relações comerciais e a mostrar as suas inovações em termos de malhas e misturas de fibras. A empresa vê a feira como “um momento de expansão da rede de contactos” e confirma que tem “a agenda preenchida com clientes do mercado internacional e de leads de alto potencial que assentam as suas coleções no segmento de malhas premium e sustentáveis”.
A coleção SS26 vai precisamente ao encontro deste público, Cláudia Bermudes, responsável pelo departamento de marketing, releva terem preparado malhas de acabamento premium com performances interessantes ao nível de frescura, respirabilidade, maleabilidade e propriedades antibacterianas. É também uma coleção que demonstra a preocupação da Brito Knitting em causar o menor impacto ambiental possível.
“Continuamos a apostar em materiais que aliem desempenho e sustentabilidade. As novas fibras têm um papel central, pois fazemos blends de algodão orgânico com cânhamo, kapok, linho, com viscose de laranja e de aloe vera”, enumera, acrescentando de seguida malhas que incorporam fibras recicladas pós consumo com soluções Textile2Textile. “Vamos ainda apresentar uma inovação numa parceria estabelecida com a Lenzing, com fibras Tencel Lyocell”, chama à atenção.
“O mercado francês oferece-nos um leque de clientes que procuram as nossas malhas e o made in Portugal, pela relevância que este selo aporta no segmento luxo”, prossegue, em declarações ao T Jornal. A Première Vision é também um barómetro para saber as próximas direções de tendência de moda, estando no calendário anual ainda as edições da feira em Montreal e Nova Iorque.
“A nossa estratégia para 2025 assenta na expansão internacional, no investimento em inovação e renovação do parque industrial, na sustentabilidade e, sempre, na qualidade”, conclui. O ano passado a Brito Knitting já implementou o Relatório de Sustentabilidade, onde fica evidente a redução dos seus desperdícios e consumos.
Cláudia Bermudes dá conta em primão mão que já incorporam inteligência artificial para monitorizar máquinas – “o nosso objetivo é reduzirmos gradualmente os nossos consumos de material energético e recursos hídricos, a uma taxa de 5% por ano”, quantifica.