17 setembro 21
Indústria

T

Produção de máscaras tornou-se um case study em 2020

A produção é agora residual, mas as máscaras vieram mesmo para ficar. As exportações continuam, como mais um produto do portefólio da ITV portuguesa, mas a agilidade, rapidez e eficiência com que fileira têxtil respondeu à situação de crise tornou-se em mais um case study que destaca o nosso saber fazer.

Quem o diz é o Expresso, apontando que “a adaptação ágil da fileira têxtil à pandemia de Covid-19 para oferecer máscaras ao mercado em dois meses, tirar trabalhadores do lay-off e continuar a trabalhar enquanto as encomendas dos clientes internacionais iam sendo canceladas tornou-se um case study em 2020”.

Agora, “há uns meses que a indústria já fez o desmame das máscaras”, o setor reage com tranquilidade, e a vida prossegue. “Continuamos a exportar como sempre”, regista a notícia, que cita o diretor-geral do CITEVE, Braz Costa, e João Pereira, administrador da Pafil.

O texto destaca ainda que os números oficiais apontam mesmo que as empresas estão a fazer o tal desmame das máscaras sem dificuldades: “Julho fica na história desta indústria como o melhor mês desde 2002, com as vendas no exterior a somarem 553 milhões de euros, mais 4% face a julho de 2019”.

O presidente da ATP calcula que “a aposta feita nas máscaras terá pesado 20% a 30% nas vendas de muitas empresas em 2020, dando um contributo decisivo para equilibrar contas e evitar situações de lay-off. Um esforço do setor “que foi essencial para a Europa e o país poderem desconfinar no verão, porque era preciso haver máscaras para as pessoas saírem à rua”, frisa Mário Jorge Machado.

Partilhar