25 outubro 23
Empresas

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Pedro Cilínio assegura suporte do Governo ao sector têxtil

Num contexto em que “é neste momento que as políticas publicas têm que apoiar as empresas”, essas políticas “têm estado ao serviço da indústria e em particular desta indústria, não por assistencialismo, mas porque demonstra ter propostas competitivas”. E assim vai continuar, disse Pedro Cilínio.

Sem trazer ‘no bolso’ qualquer novo programa de apoio, o secretário de Estado da Economia revelou que “a ATP tem sido ouvida nas ajudas que têm chegado nos últimos anos” em segmentos tão distintos como “o aumento do gás, no eliminar e mesmo tornar negativos os custos de acesso à rede elétrica” e em tantos outros temas.

Num quadro em que “o sector têxtil é dos mais relevantes” para a economia portuguesa, o suporte do Estado tem-se revelado, na sua ótica, o respaldo certo. Tanto em termos dos apoios diretos ‘em cima da hora’ como também no suporte à criação de uma envolvente favorável. Desde logo no PRR – onde, no meio das suas 50 agendas, três são do sector têxtil, agregando 96 milhões de euros e preferindo planos que envolvam empresas, centros tecnológicos e universidades para as áreas de inovação, “que garantem o futuro da indústria”.

“Para os desafios de futuro temos apoios consistentes no terreno. Para podermos ter um sector que responda temos de criar mecanismos de capacidade: o Governo tem vindo a identificar as necessidades. Não podemos correr o risco de perder essa capacidade. Assim, já temos o Qualifica, com seis milhões para o têxtil para as empresas com quebras de produção; está prestes a abrir o programa de 20 milhões para formação, preservando a força de trabalho quando ela é menos usada”.

Mas, talvez mais importante, ainda, Pedro Cilínio não se esqueceu de elencar os “58 milhões para ações coletivas de internacionalização no 2030, tanto projetos conjuntos como individuais”. “Não podemos desarmar”.

E o objetivo central mantém-se, disse: atingir os oito mil milhões de euros de exportações em 2030. “Acredito que é possível, como está perfeitamente ao alcance das empresas: com trabalho colaborativo entre associações e as empresas. É nesse espírito que deixo a disponibilidade do Ministério da Economia para continuarmos a identificar em contínuo as necessidades”.

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