23 junho 25
Inovação

Bebiana Rocha

OECD considera cooperação entre o Homem e a IA fundamental

A OECD publicou recentemente um artigo onde analisa os efeitos da Inteligência Artificial Generativa (IAG) na produtividade, inovação e no empreendedorismo. O documento destaca o potencial transformador desta tecnologia em múltiplos setores de atividade – incluindo o têxtil e vestuário.

Segundo a organização, a IAG pode otimizar tarefas repetitivas e agilizar processos, contribuindo para ganhos significativos de eficiência. Entre os exemplos apontados estão a criação de descrições detalhadas de produtos, a geração automática de conteúdos de email para campanhas de marketing e o desenvolvimento de imagens altamente realistas, tudo com menores custos e em menos tempo.

No caso da indústria têxtil, a IAG pode desempenhar um papel relevante na otimização do planeamento de materiais, na gestão de inventário, logística e atendimento ao cliente. Pode ainda apoiar a formação de novos talentos e contribuir para o desenvolvimento de designs mais comercialmente viáveis, acelerando os ciclos de pesquisa e desenvolvimento.

O artigo sublinha também o valor da IAG como ferramenta de apoio à criatividade e ao desenvolvimento de competências, tornando-a uma aliada no processo de inovação.

No entanto, a OECD alerta que esta tecnologia não deve ser encarada como substituto do trabalho humano, mas sim como complemento. A colaboração entre o ser humano e a inteligência artificial é considerada essencial, sendo igualmente importante reconhecer as limitações da IAG – como a tendência para gerar ideias mais padronizadas ou semelhantes entre si.

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