Bebiana Rocha
O centro de formação Modatex, o CITEVE e a Universidade do Minho assinaram neste arranque de ano um protocolo de cooperação para cursos de especialização tecnológica direcionados ao sector têxtil e vestuário. O objetivo é não só reforçar a ligação entre o ensino profissional e superior, atrair mais alunos para a licenciatura de engenharia têxtil, mas também alinhar as competências técnicas dos formandos com as necessidades da indústria.
Os CETs abrangem as áreas de design têxtil, estamparia, malhas, tecelagem, industrialização de produto de moda e comércio de moda, num total de 1560 horas de formação. Após a conclusão destes cursos os alunos podem ingressar em licenciaturas na Universidade do Minho com equivalências em unidades curriculares específicas. Por exemplo, o curso de técnico especialista em design têxtil para estamparia surge associado à licenciatura de design e marketing de moda, já os cursos de design têxtil para malhas, tecelagem e industrialização de produto de moda articulam com a licenciatura em engenharia têxtil.
“A Universidade do Minho ficará responsável pela coordenação pedagógica dos cursos de forma a garantir a qualidade e excelência formativa que nos caracteriza; estaremos também com a a creditação da formação ministrada para garantir que são reconhecidas formalmente as competências adquiridas pelos formandos e ainda pela criação de vagas extraordinárias para a entrada dos portadores dos cursos de especialização tecnológica”, diz Hélder Carvalho, em representação do departamento de Engenharia Têxtil da U.Minho, em declarações ao T Jornal.
As mais valias apontadas pelo docente desta parceria são: a ampliação da base de potenciais estudantes para as ofertas formativas, que contribuem para a sustentabilidade e crescimento do curso, e o reforço da visibilidade da instituição de ensino. Termina a relembrar que as parcerias com o Modatex e o CITEVE já vêm de há vários anos, este é um protocolo de reforço, reconhecendo o trabalho desempenhado pelas duas entidades.