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Livrar-se das peças de vestuário que já não usa e ainda ganhar dinheiro com isso? Sim, é verdade. O White Stamp, um novo projeto de moda circular da autoria de Marta Rito e Pedro Sobral quer que os retalhistas de moda premium incentivem os clientes a trocar artigos usados por novos, numa lógica colaborativa Sell 1, Buy 1 onde todos ficam a ganhar.
O primeiro parceiro da White Stamp nesta nova aventura é a plataforma de e-commerce Minty Square, atualmente a casa de algumas das mais importantes marcas e designers nacionais e internacionais. Ainda numa fase piloto, a versão lançada permite a qualquer utilizador vender as suas carteiras usadas, desde que em bom estado, e adquirir assim crédito para gastar em novas compras na loja online.
“Os nossos roupeiros estão repletos de artigos parados, com valor e em bom estado. Contudo, na maioria dos casos, todo o processo inerente à sua venda exige um nível de esforço que se sobrepõe à recompensa. No que diz respeito à compra, a história é outra…o processo é cada vez mais simples, prático e cativante! Ao aliarmos a venda à compra, estamos a juntar o útil ao agradável (e ao sustentável)”, revelam os criadores do projeto.
O processo é simples. Basta registar na página Sell 1, Buy 1 da Minty Square as características da carteira que se pretende vender e de seguida recebe a cotação relativa ao artigo e as instruções de envio do mesmo. Caso concorde com o valor oferecido, o cliente procede ao envio gratuito da peça e recebe por email, após a receção e verificação do artigo por parte da plataforma, os vouchers de crédito para descontar numa próxima compra.
“Ao promover a venda de artigos usados no ato da compra, estamos a incentivar um consumo sustentável e circular, onde o foco é a reutilização – os artigos que chegam até nós são reintroduzidos no mercado através dos nossos parceiros de 2ª mão. Na eventualidade de não apresentarem condições mínimas de revenda, o cliente pode optar entre pedir a sua devolução, ou doar”, explica Marta e Pedro, uma arquiteta e um gestor, dois entusiastas da moda com um roupeiro cheio que desenvolveram o White Stamp quando eles próprios já não sabiam o que fazer à roupa que tinham parada em casa.