Ana Rodrigues
Um estudo da consultora Bain diz que o mercado global de venda de produtos de luxo deverá aumentar pelo menos 5% este ano, apesar da incerteza económica e da inflação crescente, confirmando que este segmento continua a ser um dos principais motores do retalho internacional.
Segundo Claudia d’Arpizio, sócia da Bain, “o consumo não parece ter sido afetado até ao momento”. Apesar da elevada inflação e dos bloqueios relacionados com a pandemia na China continental, as marcas de luxo aproveitaram – com um marketing eficaz – o mercado local na Europa e nos Estados Unidos.
Assim, a estimativa de vendas está entre os 305 mil milhões e os 330 mil milhões de euros, sendo que a projeção anterior estava entre os 300 e os 310 mil milhões. Já, no ano anterior, os valores globais de vendas de artigos de luxo tinha excedido as previsões de 283 mil milhões de euros, tendo atingido os 288 mil milhões, devido aos gastos superiores durantes as festas de final de ano.
Com a Coreia do Sul como um mercado em expansão, a Bain prevê que os gastos dos consumidores chineses devem recuperar durante o segundo semestre de 2022 e que o mercado dos Estados Unidos passará a ser o maior mercado de luxo, ultrapassando a Europa.