Bebiana Rocha
A marca portuguesa Marshmellow nasceu este ano no seio de uma empresa familiar com mais de 55 anos na área de hotelaria – a Lintextport. Bruno Pinto, neto do fundador, explora agora o universo dos têxteis-lar numa perspectiva B2C onde sobressai a cor e a qualidade made in Guimarães.
“A Lintextport faz produção, confeção e personalização de têxteis para o segmento de hotelaria, restauração, catering e eventos, clínico e hospitalar, é tudo muito branco e tem de ser resistente às lavagens industriais. Com a Marshmellow podemos explorar a cor e ter uma qualidade superior dentro do lar”, diz em entrevista ao T Jornal o sócio-gerente.
Exemplo disso são os lençóis percal 400 e 500 fios e toalhas de mesa com fio longo de 700gr que encontramos na loja online. “A Marshmellow está orientada para um segmento alto, pessoas entre os 25-55 anos que se preocupam com o sono, em comprar produtos de qualidade, e não só com o design”, segmenta.
Bruno Pinto, que partilha a gestão com o seu amigo de mestrado Bernardo, admite que o primeiro ano enquanto marca foi desafiante, mas está a cumprir com as expectativas. “Estamos a conseguir entrar não só em Portugal, também em Espanha e na Alemanha. Começamos com roupa de cama, neste momento já temos banho. Em 2025 vamos lançar pijamas e robes e alguns artigos estampados”, antecipa.
Nos planos para o próximo ano estão também: entrar em novos mercados e em lojas multimarca. “Portugal é muito bom no têxtil-lar o que facilita a exportação. Estamos ainda a fazer algumas feiras em Portugal para que as pessoas conheçam a marca, sendo a estratégia no curto prazo avançar para lojas multimarca”, conclui.