Bebiana Rocha
As grandes marcas de luxo reportaram uma queda nas receitas pelo segundo trimestre consecutivo, contrariando os máximos registados no pós pandemia. O grupo LVMH caiu 1%, a Gucci do grupo Kering 11%, Richemont 1% e a Burberry 22%.
A notícia é avançada pela publicação Business of Fashion, que afirma que a chave da narrativa, assente na criatividade e na exclusividade das Maisons, está desgastada. A contribuir para a descida está também o pessimismo macroeconómico.
“Nos EUA os consumidores recuaram nas compras de luxo num crescimento económico mais lento. Os economistas dizem que a economia dos EUA continua resiliente, mas a inflação persiste e os receios de instabilidade política estão a pressionar o factor ‘sentir-se bem’ do consumidor, que é vital para as vendas de luxo”.