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A marca espanhola de roupa Poète – que produz em Portugal todas as suas necessidades em termos de tricôs e bordados – quer manter o foco nas lojas físicas e prevê que a versão online para compras de vestuário não vai ultrapassar essa tradição, apesar de considerar o negócio da plataforma como complementar.
Berta Martín abriu a primeira loja da marca em Madrid em 2010 e, depois de vender produção de terceiros, decidiu investir na marca própria e abrir o negócio em sistema de franchising. Lança todos os anos quatro coleções – 90% das quais são produzidas em Espanha, mas está a ponderar recorrer à China para diminuir custos.
A Poète conta atualmente com 18 lojas próprias, além de cem pontos de venda multimarcas, fatura cinco milhões de euros e emprega mais de 60 pessoas, o que, segundo diz a sua responsável ao jornal espanhol ‘Cindo Dias’, fica a dever-se à diferenciação. “Um cliente tem a opção de ir a uma grande cadeia, e se entrar numa de nossas lojas é porque sabe que vai encontrar algo diferente”, diz.
O seu objetivo para a época de inverno é abrir duas novas lojas (Zaragoza ou Madrid). “Queremos crescer nas lojas de rua, mas também fortalecer as vendas online, que é cerca de 7% das vendas”, afirma. A próxima aposta vai para o regresso ao mercado mexicano, onde a empresa já esteve mas sem conseguir o êxito que esperava.