16 junho 25
Marcas

Bebiana Rocha

Mango reduz produção de vestuário em Portugal e aposta em países remotos

A Mango reduziu a sua produção de vestuário em Portugal em 2024, segundo o mais recente Relatório de Sustentabilidade da marca, que revela uma ligeira diminuição do nearshoring, apesar do aumento global da produção.

Portugal representava no ano passado 2,35% do sourcing da empresa espanhola, refletindo um recuo na aposta da marca na produção de proximidade, chama à atenção a publicação Modaes. Em 2024, o nearshoring correspondeu a 36,1% do total de unidades de produção (966 fábricas), enquanto os restantes 63,9% estavam localizados em países remotos.

Por outro lado, China, Índia e Bangladesh ganharam peso no mapa de sourcing da Mango, reforçando o papel dominante da Ásia na estratégia produtiva da marca, mesmo num ano em que a produção total de vestuário aumentou 7%.

A alteração na geografia da produção levanta questões sobre o equilíbrio entre sustentabilidade, custos e cadeias de abastecimento, num contexto em que várias marcas apostam na relocalização industrial como resposta a desafios logísticos e ambientais.

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