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O 10º estudo sobre o impacto da pandemia nos negócios do sector têxtil internacional – da responsabilidade da International Textile Manufacturers Federation (ITMF) – revela que a envolvente está a evoluir de forma positiva, apesar da persistência de fatores adversos que importa ultrapassar. O novo relatório, que reporta a setembro, indica “que a situação empresarial é predominantemente positiva”.
O estudo, denominado Corona-Survey, diz que “as expectativas de negócios para os próximos a seis meses permanecem num nível relativamente alto: 48% das respostas indicam uma melhoria da envolvente até março de 2022, com apenas 13% a prever dias sombrios”.
A ITMF afirma ainda que as encomendas aumentaram significativamente em setembro, para um nível superior ao que se verificava em maio e julho de 2021 e “as empresas preveem um novo aumento nos próximos seis meses”. Mas as diferenças entre regiões e segmentos têxteis permanecem, alerta o Corona-Survey.
Os segmentos que iniciaram a recuperação são os que se encontram a montante da cadeia de valor, mas são agora os restantes que estão a recuperar de forma mais visível, estabelecendo uma linha de desenvolvimento cada vez mais homogénea para toda a fileira têxtil. Mas não deixa de ser preocupante, diz a federação, “que as interrupções na cadeia de fornecimento” possam vir a colocar em causa essa recuperação: “atrasos no fornecimento de matérias-primas e materiais intermediários acumulam-se na cadeia de valor”.
Num relatório divulgado na passada semana, a ITMF (de que a ATP faz parte) já tinha alertado, recorde-se, para as consequências negativas destes atrasos na recuperação do sector – que acumulam consequências igualmente negativas provocadas pelo aumento dos preços da energia, que se verificam genericamente em toda a Europa.