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Ao longo do ano passado, a Associação Humana recuperou 2.923 toneladas de têxteis usados, que foram destinados a reutilização ou reciclagem. Com isto, a associação contabiliza uma poupança de emissões de CO2 correspondente a 9.262 toneladas. A associação valoriza esta meta, atingida em contexto de pandemia.
“A atividade de recolha manteve-se em linhas gerais ao longo do ano, mesmo nas semanas de confinamento rigoroso da última primavera, visto que a valorização dos resíduos é considerada um serviço essencial”, refere o comunicado agora divulgado. “No entanto, a desaceleração e/ou paralisação da atividade económica em escala nacional e global significou uma queda real no mercado global de roupas em segunda mão”, explica ainda.
A Humana contabiliza um total de “414.900 doadores que durante o ano passado depositaram roupas, calçados, acessórios e têxteis-lar nos 838 contentores verdes da associação, contribuindo assim não só para a redução da geração de resíduos mas também para o combate às mudanças climáticas”, pode ler-se no comunicado.
Apresentando-se como associação sem fins lucrativos, a Humana diz que procura “obter o máximo aproveitamento do têxtil usado ao recolher através de uma rede de contentores as doações têxteis por parte dos cidadãos, e preparando esse têxtil para a reutilização”.
O objetivo é “dar uma segunda vida à roupa e favorecer o modelo de economia circular. Através da reutilização transformamos um possível resíduo num recurso. É através das lojas secondhand que a Humana promove a reutilização da roupa usada”. A gestão do têxtil usado permite reunir fundos para financiar projetos de cooperação para o desenvolvimento em África.