Bebiana Rocha
A Herculano e Pimenta, também conhecida por Herpi, participou na primeira edição da MOD’Unica, que fechou ontem portas, com vestuário de trabalho para a indústria, hotelaria, restauração, manutenção, saúde e educação, com o propósito de dar a conhecer a sua longa experiência em tecidos e malhas, tingimentos e acabamentos.
Rui Herculano, gerente, reconhece que faltaram convidados estrangeiros e que as próximas edições precisam de um outro dinamismo, mas mantém o foco em angariar novos projetos por conta própria. “Estamos a investir fortemente no vestuário de trabalho, temos concorrido em vários concursos, incluindo para servir hospitais e temos conseguido”, conta ao T Jornal.
A empresa de Guimarães trabalha sobretudo para fornecer o mercado interno. Os principais desafios que enfrenta neste momento são os custos de transporte, que “estão uma loucura”, os custos de mão de obra e energia, que também têm “aumentado substancialmente”, assim como as matérias-primas. “Temos perspetivas de um ano normal, queremos claro ganhar mais volume, iremos trabalhar nessa perspetiva”, conclui.
A Herculano e Pimenta trabalha também com vestuário em regime de private label, uma área que correu bem em 2024. A empresa exporta sobretudo para Espanha, tendo o mercado português igualmente um peso considerável. Enquadre-se que a empresa tem mais de 300 colaboradores, capacidade para produzir mais de 290 mil peças por ano, 700 modelos diferentes e uma rede de mais de 500 clientes.