15 janeiro 25
Feiras

Bebiana Rocha

Heimtextil soma mais de 3000 expositores de 65 países

A edição de 2025 da Heimtextil conta com mais de 3 000 expositores de 65 nacionalidades, com estes números a feira mostra-se assim estável e capaz de continuar a definir o futuro do design de interiores e têxteis-lar. “A recessão, os preços da energia e as regulamentações apresentam às empresas desafios que exigem abordagens inovadoras e orientadas ao futuro”, partilha a Heimtextil em comunicado, em jeito introdutório.

Na conferência de abertura da feira, que decorreu ontem no espaço ‘Among Us’, Detlef Braun, member of the executive boarf da Messe Frankfurt, salientou que a organização registou em 2024 o melhor ano da sua história. “2025 será um ano desafiante, a situação é de incerteza, mas a Heimtextil surge como sinónimo de estabilidade, somos uma das feiras mais internacionais, que mais aposta na inovação”, diz o responsável.

Exemplo do crescimento que a feira tem experienciado é a área ‘Rugs and Carpets’, que triplicou desde a última edição em termos de número de expositores. Ao todo a Heimtextil é composta por 16 pavilhões que se dividem em ofertas de papel de parede, últimas tendências na área de tecidos para estofos, colchões, toalhas, fibras, fios e tapetes.

O programa paralelo é outra das mais valias da feira, um alinhamento abrangente que mantém os visitantes informados sobre as principais tendências na área do sono, da sustentabilidade, da inteligência artificial. Os temas são discutidos sobretudo no Retail Stage montado no Hall 12.1, ala essa onde se concentra grande parte dos expositores portugueses.

“Extended producer responsability on mattresss in Germany” foi uma das palestras de ontem, que se debruçou sobre a qualidade de colchões usados na Alemanha, o que é feito com eles e as potencialidades de reaproveitamento, assim como a importância da responsabilidade alargada do produtor para lhes conferir uma nova vida. “Cerca de 6 milhões de colchões suados são descartados na Alemanha anualmente, 95% dos materiais recicláveis contidos neles são incenerados”, chama à atenção o palestrante Martin Auerbach.

Partilhar