18 setembro 23
Empresas

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Governo afasta flexibilização do novo programa de emprego

O novo programa de apoio às PME lançado na semana passada prevê que um dos requisitos para a adesão é uma queda da faturação da ordem dos 25%. Vários empresários têm dito que esse nível de quebra deveria descer para os 10%, mas o Governo já disse que não o fará.

Os empresários têm avisado que a quebra de faturação mínima de 25% de que depende o acesso ao novo apoio ao emprego na indústria é demasiado elevada e que exclui várias empresas que precisam de ajuda.

Mas, em declarações ao jornal Eco, Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho, disse que as quebras de 10% são “perfeitamente acomodáveis” pelas empresas, sinalizando, assim, que o Governo não está disponível para rever as regras e baixar para esse valor o acesso ao Programa Qualifica Indústria, como pedem os empregadores do setor.

“O critério foi muito ponderado. É preciso perceber o racional desta medida para perceber os 25%. Esta medida nasce com o objetivo de apoiar empresas saudáveis que estão viáveis e que, por uma perturbação na cadeia de abastecimento num determinado momento, tiveram quebras nas encomendas”, sublinhou aquele responsável.

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