Bebiana Rocha
A Global Standard, responsável pela certificação GOTS, juntou-se à Make The Label Count, uma coligação internacional composta por organizações que representam produtores de fibras naturais, com o intuito de assegurar que as alegações de sustentabilidade do sector são justas, credíveis e que se refletem na etiqueta.
“O GOTS com mais de 16.000 entidades certificadas, mostra que as empresas querem provar os seus esforços de sustentabilidade, que as pessoas querem comprar tecidos mais ecológicos desde que os rótulos sejam confiáveis”, sublinhou.
Em comunicado, a Global Standard focou a sua adesão também na vontade de contribuir para uma metodologia da Pegada Ambiental do Produto (PEF) mais precisa. A metodologia atualmente usada pela Comissão Europeia baseia-se na análise do ciclo de vida do produto, mas não inclui por exemplo aspetos sociais.
“A metodologia atual do PEF favorece injustamente fibras sintéticas derivadas de combustíveis fósseis e classifica inadequadamente produtos de fibras naturais como menos sustentáveis”, diz a Make The Label Count.
Acrescentando ainda que não considera adequadamente fatores como a libertação de microplásticos, biodegrabilidade e renovabilidade. Ao associar-se a este movimento, a Global Standard adota a mesma missão de instigar a Comissão Europeia a rever este procedimento e outros.