04 novembro 23
Empresas

Ana Rodrigues

Filasa transforma borras de café em fio de poliéster

Sendo a sustentabilidade um dos pilares fundamentais da Filasa, o objetivo é apresentar alternativas menos poluentes. Como tal, “investimentos em inovação e na reutilização do que é geralmente descartado no nosso quotidiano; é assim que surge o fio de poliéster de café. A sua origem provém das borras de café”, explicou Rita Monteiro, designer têxtil e responsável de comunicação da Filasa, ao T Jornal.

Com o aumento da consciencialização ambiental, tanto por parte das empresas como dos consumidores, existem inúmeras investigações e opções de matérias-primas orgânicas e foi assim que surgiu a opção do café: “percebendo todo o potencial da borra de café e a forma como esta pode trazer toda a qualidade que o cliente pretende e – claro – mantendo outros aspetos cruciais como a durabilidade e resistência, bem como pela sua capacidade de absorção de odores, proteção contra raios UV e regulação térmica”.

Assim, esta novidade surgiu de um interesse já marcado da FILASA em explorar as diversas potencialidades dentro do vasto universo de fios provenientes de resíduos alimentares. “Estamos constantemente à procura de novas soluções estratégicas e conscientes, para aproveitar os recursos disponíveis e os seus potenciais, bem como para proporcionar aos nossos clientes opções diferenciadas dentro da nova mentalidade da empresa”, contou Rita Monteiro.

Segundo a designer, este fio de poliéster de café é um marco que amplia a gama de fios, “mas também um marco que reflete o nosso compromisso com a sustentabilidade, promovendo uma produção circular. Empenhamo-nos ao máximo para oferecer às nossas futuras gerações, um futuro mais ecológico e promissor”.

Para além desta fio, “a Filasa dispõe de uma extensa variedade de fios produzidos a partir de matérias-primas derivadas de resíduos alimentares, como laranja, aloé vera, leite, cogumelos, menta e gengibre. Fibras altamente sustentáveis, por serem biodegradáveis, recicláveis e a sua origem ser renovável”, concluiu, ainda mencionando outra novidade: o algodão reciclado, obtido a partir de ganga reciclada.

Partilhar