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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), novembro registou um valor exportado de 503 milhões de euros de têxteis e vestuário, 16% superior face ao registado em 2019, pode ler-se em comunicado oficial da ATP.
Considerando o valor acumulado até novembro, as exportações do sector ascendem a 4.979 milhões de euros, superando o mesmo período de 2019 em 2,8%, sobretudo devido aos bons resultados de têxteis para o lar e vestuário de malha. O destaque vai para: roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha, de qualquer matéria têxtil, com um acréscimo de 107,5 milhões de euros (mais 23%); e camisolas e pulôveres, cardigãs, coletes e artigos semelhantes, de malha (NC 6110), com um aumento de 103,4 milhões (mais 26%).
Conforme a ATP tem vindo a alertar, nem todas as atividades conseguiram recuperar tão bem dos efeitos da pandemia. É o caso do vestuário em tecido, que regista uma quebra de 21%, equivalente a uma diminuição de 192 milhões de euros, comparando os onze meses de 2021, com o mesmo período de 2019.
Ainda assim, os dados das exportações de têxteis e vestuário para 2021 deverão ultrapassar os 5,3 mil milhões de euros, um dos melhores anos de sempre em termos de exportações.
Analisando os mercados, França lidera a lista de destinos com melhor performance, com um aumento de 98 milhões de euros (mais 16%), seguida dos Estados Unidos (mais 93 milhões de euros, equivalente a 29%) e de Itália (aumento de 47 milhões de euros, ou seja, mais 16%). Espanha continua a destacar-se pelos piores resultados, com uma quebra de 225 milhões de euros (menos 15%).
A Balança Comercial dos Têxteis e Vestuário tem agora um saldo de 1.166 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 131%.