09 setembro 21
Exportações

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Exportações de julho já superam os números de 2019

De acordo com os dados publicados esta quinta-feira pelo INE, as exportações de têxteis e vestuário no  mês de julho ascenderam a 553 milhões de euros, aumentando cerca de 4% face a julho de 2019. O valor total acumulado para os primeiros sete meses do ano ascende a 3.191 milhões de euros exportados, registando um pequeno avanço de 0,2% face ao mesmo período em 2019. A retoma parece ter entrado definitivamente nos carris.

Em texto assinado por Mário Jorge Machado, presidente da ATP, a associação realça que houve uma mudança assinalável no tipo de produtos exportados. Assim, as exportações de roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha cresceram 67 milhões de euros (mais 24%), as camisolas, cardigãs, coletes e artigos semelhantes, de malha, aumentaram 47 milhões milhões (mais 19%); os artefactos têxteis confecionados, incluídos os moldes para vestuário, máscaras têxteis e artigos semelhantes, cresceram 28 milhões (mais 162%); os fatos, conjuntos, casacos, calças, jardineiras, bermudas e calções (shorts), de malha, de uso masculino aumentaram 22 milhões de euros (mais 45%); os tecidos de algodão, contendo, em peso, 85% ou mais de algodão, aumentaram 12 milhões (mais 32%); as camisas de malha de uso masculino cresceram 12 milhões de euros (mais 20%); e o vestuário de malha para bebés aumentou 11 milhões (mais 28%).

Inversamente, os produtos que sofreram maiores quebras neste período foram: fatos, conjuntos, casacos, vestidos, saias, saias-calças, calças, jardineiras, bermudas e calções (shorts), em tecido, de uso feminino: menos 62 milhões de euros (menos 32%); os fatos, conjuntos, casacos, calças, jardineiras, bermudas e calções (shorts), em tecido, de uso feminino de uso masculino, menos 53 milhões (menos 32%); e as t-shirts, camisolas interiores e artigos semelhantes, de malham que diminuíram 27 milhões de euros (menos 5%)

Em termos de principais destinos, estiveram em destaque a França e os Estados Unidos, respetivamente com um acréscimo de 57 milhões de euros (mais 14%) e de 46 milhões de euros (mais 23%), comparando janeiro a julho de 2021 com o mesmo período de 2019. Espanha continua a manter a trajetória de descida que vem já do peróodo anterior à pandemia, com uma quebra de 172 milhões de euros (menos 18%).

Por outro lado, as importações de têxteis e vestuário ascenderam a 2.219 milhões de euros nos primeiros sete meses do ano, com uma quebra de 13% face a 2019. Em julho, Portugal importou menos 13% face a julho de 2019. Neste contexto, a balança comercial do sector, no período em análise, teve um saldo positivo de 972 milhões de euros, correspondente a uma taxa de cobertura de 144%.

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