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O têxtil é apontado como exemplo num estudo da Agência Nacional de Inovação (ANI), que recomenda por isso “um reforço positivo ao nível da subsidiação pública” para os projetos do sector. Além de inovadoras, as empresas do têxtil estão muito próximas das universidades.
Feito em parceria pela Universidade de Aveiro e pela Faculdade de Economia do Porto para a ANI o estudo, que foi apresentado esta quarta-feira, mostra que de uma forma geral as empresas portuguesas continuam a ser pouco dadas à partilha de informação e estão ainda a dar os primeiros passos ao nível da inovação aberta.
Divulgado pelo jornal Dinheiro Vivo, o trabalho mostra que “quem está mais disponível para colaborar são as empresas mais pequenas, muitas vezes as mais negligenciadas em termos de benefícios das políticas públicas”, e aponta os bons exemplos ao nível da ligação às universidades.
“É o caso das atividades de engenharia e arquitetura, das consultorias informáticas e das indústrias têxtil e metalomecânica. São dados interessantes que nos vêm relembrar que é puro preconceito quando se olha para estes dois sectores como ultrapassados e mais ligados às atividades low tech. Na verdade, são empresas que, além de inovadoras, estão muito próximas das universidades”, frisa a investigadora que apresentou o estudo.
Recomenda, por isso, ao Estado que “repense” os sistemas de incentivos às empresas , avançando desde já com a ideia de que estas são indústrias que “mereceriam um reforço positivo ao nível da subsidiação”.