Bebiana Rocha
Chega hoje ao fim mais uma edição da Première Vision Paris. O T Jornal falou, neste terceiro dia, com mais algumas empresas portuguesas. A Cosmiknit destaca a sua primeira experiência como positiva: “queríamos divulgar o nosso nome e o nosso produto, e penso que conseguimos”, afirma Pedro Félix, esta manhã.
O responsável mostra-se satisfeito por ter conseguido apresentar o trabalho da empresa a um número significativo de marcas e considera que a feira pode ser um bom complemento ao negócio. “Tivemos uma excelente ajuda da equipa da ATP, que foi preciosa neste acompanhamento e na partilha de know-how”, reforça, agradecendo o suporte nesta estreia.
A Cosmiknit esteve na área Leathers, mas para uma próxima edição pretende ocupar um espaço mais adequado ao seu produto, ligado a componentes de malha para o setor do calçado. O objetivo da empresa é continuar a internacionalizar-se e aumentar cada vez mais as exportações diretas.
Pedro Félix mostra-se ainda aberto à colaboração com outras empresas têxteis, sublinhando que a criação de sinergias é essencial e beneficia todos os envolvidos. Além disso, a empresa teve amostras no Fórum, espaço considerado interessante para captar novas atenções.
A Sidónios, também do grupo de empresas com o projeto Sustainable Textile & Apparel From PORTUGAL, marcou presença na feira com bons resultados nos dois primeiros dias. Segundo Alexandre Silva, a equipa conseguiu cumprir as reuniões agendadas e estabelecer novos contactos, maioritariamente europeus, mas também com alguns clientes americanos.
A coleção apresentou-se bem aceite, com especial destaque para as lãs, que tiveram elevada procura. Este ano, a Sidónios exibiu uma imagem renovada e revelou uma parceria com designers italianos, que deu origem a uma coleção clean e sofisticada. Esta quinta-feira, devido à greve, parte da equipa optou por regressar mais cedo.
A Brito Knitting destacou a boa afluência registada no certame, tanto de clientes com agendamentos prévios como de leads com excelente potencial de conversão. O primeiro dia foi bastante positivo a nível de procura, reflexo das novidades da coleção, reforçada também pela dezena de destaques que a empresa teve nos principais fóruns da feira: Fórum Rocus Citywear, Eco Fórum, Espace Prospective e Forum Sport Lingerie, demonstrando a qualidade e a inovação das suas malhas circulares.
No segundo dia manteve-se a frequência de visitas, recebendo marcas e parceiros, com forte procura de Interlocks Jacquards, Peluches e Felpas Americanas, produzidas com fibras orgânicas — incluindo lã Merino — e fibras recicladas. No último dia, devido à greve geral, a afluência reduziu-se, mas o balanço final foi bastante positivo.
A Texser, por seu turno, afirma ter trabalhado de forma consistente ao longo da feira. “Notámos menos afluência no geral, mas o trabalho foi proveitoso”, afirma Paulo Loureiro. Entre os destaques do stand estiveram uma flanela de algodão Tencel e alguns tecidos para vestuário de exterior, como calças e casacos. Pelo stand passaram sobretudo clientes de Inglaterra, França, Holanda e países escandinavos.