Bebiana Rocha
As propriedades da lã estão a conquistar cada vez mais as empresas dedicadas aos têxteis técnicos. Esta preponderância da lã pode ser vista até hoje na feira de desporto e outdoor Performance Days, no ‘The Wool Forum‘.
Portugal há muito que vê potencial na lã, pelo que figuram vários produtos nacionais neste fórum. A NGS Malhas é uma das empresas que já explora a lã na categoria Baselayer. O júri selecionou um jersey de 140g/m2 com certificado RWS. “A lã vem de ovelhas merino, conhecidas pelas suas fibras finas e respiráveis”, detalha a empresa, que acrescentou ainda um acabamento Softwool para evitar o pilling.
Na mesma categoria estão: um jersey 100% merino de 155g/m2 e uma malha de alto aquecimento da Sidónios Malhas e o Naturally Lux da A. Sampaio, feito 100% em lã merino reciclada.
Nas camadas intermédias (Midlayer) continua a ser visto o nome da NGS Malhas com um interlock 100% lã merino, o nome da A. Sampaio com uma mistura de lã merino e liocel e da Sidónios Malhas com um fleece compacto, que combina as propriedades da lã com a durabilidade do nylon, reforçado com um tratamento de repelência à água de base biológica. Soma-se ainda a Vilartex com um interlock 100% lã merino e um polar fleece também monomaterial.
Por último, na categoria Shell é dado como bom exemplo uma malha de três camadas da Sidónios que combina o calor da lã com um acabamento repelente à água, uma membrana altamente respirável e impermeável e a durabilidade do poliéster reciclado no interior.