23 maio 23
Empresas

T

“É urgente que o PT 2030 arranque”, diz presidente da AEP

“O PT2030 está a demorar demasiado tempo a arrancar. É urgente que arranque, nomeadamente na parte da formação e requalificação dos ativos. Deixou-se cair muito do papel que as associações empresariais tinham nessas ações e continuamos com défices enormes nessa área”, alerta o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

A perda de relevância do programa deve-se “a opções políticas, que entenderam colocar os recursos todos no IEFP, nas escolas públicas e noutros lados. As associações foram deixadas para segundo plano nessa aposta. É um erro”, refere o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) em entrevista ao jornal Eco.

“Temos de voltar a exigir que as associações, que estão perto das empresas, que conhecem as suas necessidades de formação e que têm know-how, voltem a ter um papel ativo na formação e requalificação dos ativos, para que tenham o nível e as competências que as empresas precisam de contratar”.

“Se o papel das associações fosse mais ativo e interventivo na identificação dessas áreas, certamente seria minimizado esse desajuste e o problema da falta de mão-de-obra nas empresas. É claro que nem tudo foi bem feito, mas as associações já demonstraram ter capacidade para o fazer”, conclui.

Luís Miguel Ribeiro será eleito para um novo mandato de quatro anos a 29 de maio (encabeça a lista única). Na entrevista, reconhece que a instabilidade política é “uma ameaça à atividade empresarial” e sublinha que os empresários e os trabalhadores “não têm de estar de costas voltadas”.

Partilhar