Bebiana Rocha
A CM Socks, empresa número um no sector de meias em Portugal, regista um crescimento de 30% no número de meias produzidas este ano e, consequentemente, um aumento na faturação. “Temos uma imagem muito forte da empresa pela nossa capacidade de inovação. Somos uma empresa que se inspira no futuro e isso dá impacto junto do cliente”, diz Carlos Maia, CEO, ligando o aumento também à qualidade.
“Claro que temos novos clientes, mas são os clientes fidelizados, que estão satisfeitos, que fazem a diferença. Ao contrário do que vemos com a crise mundial, os nossos clientes têm aumentado o número de produtos que compram”, regista, confirmando já um 2025 positivo.
“Como trabalhamos com grupos grandes que mandam encomendas de um ano para o outro já conseguimos prever também um aumento na produção para 2025”, conta ao T Jornal. A CM Socks tem já encomendas asseguradas até julho de 2025. Entre as marcas para as quais produz estão por exemplo a Dickies, Puma, Cat e Umbro.
Para fazer face aos aumentos de pedidos a CM Socks contempla novos investimentos e a contratação de mais trabalhadores. Carlos Maia confessa que para concretizar a segunda pode haver dificuldades: “há muito pouca mão de obra para as necessidades”.
Recorde-se que nos últimos dois anos a CM Socks investiu cerca de 3.5 milhões de euros em máquinas com a mais moderna tecnologia, “onde se destaca o fecho automático sem costura Sbys”. Em 2023 a empresa tinha uma área total de 34 000m2, divididos por dois polos nos concelhos de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso, 160 funcionários e uma capacidade produtiva anual de 26 milhões de pares de meias.