Bebiana Rocha
A CIP – Confederação Empresarial de Portugal, da qual a ATP faz parte, comentou as medidas do programa ‘Acelerar a Economia’ apresentadas na passada semana pelo Governo. A CIP sublinha a necessidade de o país “fortalecer um modelo económico assente na internacionalização e na reindustrialização”, e vê as medidas como um “esforço evidente no sentido de colocar Portugal na rota do crescimento sustentado”.
Entre as propostas apoiadas pela Confederação estão: a redução gradual da taxa de IRC, a redução dos prazos de pagamento do Estado a fornecedores, a revisão do regime de dedutabilidade fiscal do goodwill, o reforço de programas de incentivo à integração de doutorados nas empresas, a agilização do processo de análise de candidaturas aos sistemas de incentivos, a opção de privilegiar nos programas de incentivos avisos em contínuo, a definição de uma estratégia nacional para a reindustrialização sustentável e o lançamento de um programa a Economia de Defesa.
No entanto, o comunicado realça algumas lacunas: nomeadamente a urgência de introdução de políticas públicas que incentivem a produtividade, a desburocratização do Estado e aproximação de Portugal ao enquadramento legal na área do trabalho aos dos outros países da UE mais competitivos.