Bebiana Rocha
O CeNTI está a desenvolver um conjunto de inovações no âmbito do projeto TEXP@CT, entre elas equipamentos de proteção individual que medem a temperatura corporal dos trabalhadores e a taxa de esforço cardiorespiratória. “Já fizemos os primeiros testes no campo com pessoas reais a subir os postes de eletricidade”, dá conta a investigadora Adriana Cunha.
Em declarações ao Jornal de Notícias, a investigadora referiu ainda outras soluções que estão a ser desenvolvidas, como um robe com aquecimento inteligente e um computador onde a inteligência artificial deteta rasgões nos tecidos, permitindo às empresas serem notificadas sobre erros e interromperem o processo de fabrico, evitando custos desnecessários.
“Estamos a trabalhar em quatro temáticas tecnológicas: a robotização e a automação, a rastreabilidade e a otimização do processo produtivo, os têxteis inteligentes e o produto digital”, detalha Adriana Cunha.
Envolvidas no projeto estão mais de 40 entidades, entre elas as empresas JF Almeida, Têxteis Penedo, Impetus, Riopele e Borgstena. Esta última apoiou-se no CeNTI para o desenvolvimento de um sistema digital de amostras têxteis para carros, permitindo aos clientes visualizar o produto final antes de ser produzido.