Bebiana Rocha
O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha, está de visita esta terça-feira às empresas portuguesas que expõem na Milano Unica, o objetivo é sentir o pulsar do sector e inteirar-se dos desafios que este enfrenta.
Todos os expositores relataram um bom começo de feira, que deriva naturalmente do bom posicionamento que Portugal adquiriu ao longo dos anos junto da organização e dos visitantes, catapultado nas últimas edições pela aposta na sustentabilidade e na transparência. É unanime a perceção de que o made in Portugal é reconhecido mundialmente pela qualidade e pelos padrões exigentes de sustentabilidade que pratica.
António Cunha aproveitou ainda para questionar como é que as políticas públicas podiam ajudar as empresas. Responderam que são essenciais para melhorar a flexibilidade e competitividade, competitividade essa que está a ser posta em causa pela concorrência desleal com as importações. Foi igualmente comunicada a necessidade de todos os produtos seguirem as mesmas regras.
Por último o Presidente da CCDR-N quis saber se a realização de feiras continua a ser importantes. Para muitas das empresas sim, as feiras continuam a ser importantes, sobretudo se tivermos a falar de certames de prestigio. A Milano Unica é um desses exemplos, os expositores reconheceram o carácter seletivo da feira, consideram-no positivo.
O périplo pelas empresas foi feito na companhia da direção da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, nas pessoas de Mário Jorge Machado, Sofia Botelho e Ana Paula Dinis. Recorde-se que estão a expor até quinta-feira as empresas: Albano Morgado, I.T.J.V, ISLA, LEMAR, Magma Têxtil, Troficolor Denim Makers, Casa da Malha, Fitecom, Riopele Têxteis, TMG Textiles, Paulo de Oliveira, Penteadora, Polopiqué e Somelos Tecidos.