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A empresa Ballet Rosa, especialista em materiais e moda para aquela modalidade, acaba de patentear uma inovadora proteção de barra que responde a todos os requisitos de segurança impostos pela pandemia. Já em fase de promoção nacional e internacional, a proteção de barra assegura que os praticantes não tocam nas barras que os auxiliam a fazer os movimentos do ballet e, uma vez que apresentam dez cores e texturas diferentes, servem também para auxiliarem ao distanciamento entre praticantes.
Luís Guimarães, um dos sócios da empresa, disse ao T Jornal que uma das preocupações da empresa nesta fase de pandemia foi encontrar soluções que se adaptassem às imposições da Direção-Geral de Saúde e que permitissem aos praticantes de ballet regressar aos ginásios assim que os impedimentos fossem suprimidos.
“A proteção de barra já está patenteada e o produto está pendente de aprovação durante cerca de um ano e meio, como é norma”, disse Luís Guimarães, que explicou que a Ballet Rosa criou um site específico para a venda do produto, onde vão começar a surgir diversas atividades promocionais, entre elas webinares que permitem a aproximação do mundo do ballet a estes novos conceitos pós-pandémicos.
O produto, denominado Barre GuardTM, garante aos alunos que o seu espaço de barra é próprio e permite aos proprietários dos estúdios que cada aluno mantenha o distanciamento regular, mantendo um espaço limpo e higiénico.
Dependendo do espaço que cada dançarino precisa, o Barre GuardTM é fornecido em três comprimentos e prende-se facilmente às barras de ballet padrão. Cada protetor de barra vem com um saco de cordão correspondente para transporte.
Assim, para além da proteção de barra – que se afigura como essencial para a prática segura do treino do ballet – a empresa também está a produzir máscaras e um saco para roupa de ballet acabada de usar.
A Ballet Rosa, que mudou há cerca de um ano para novas instalações em Ronfe, fatura cerca de dois milhões de euros por ano (96% dos quais nas exportações) e tem 30 colaboradores. Tem ainda uma empresa de distribuição nos Estados Unidos (Califórnia) e os seus produtos podem ser encontrados no Taobao, propriedade da Alibaba e o maior site de comércio eletrónico do mundo.
A China é, aliás um dos mercados-alvo da Ballet Rosa, que vende os seus produtos para cerca de 44 países. Otimista por natureza, Luís Guimarães disse ao T Jornal que “já estão a surgir as primeiras vendas pós-pandemia, nos Estados do sul dos Estados Unidos, na China, Japão e Coreia, mas também na Europa de leste e central”. Talvez o pior da pandemia já tenha passado.