Bebiana Rocha
A ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal anunciou na passada semana que está a trabalhar numa candidatura para entidade gestora de resíduos, à semelhança do que a Sociedade Ponto Verde faz em relação às embalagens de plástico. Está inclusive em conversações com outras associações para criar uma entidade gestora conjunta.
“A recolha e triagem têm que ser feitas em moldes que permitam que a matéria-prima possa vir a ser reutilizada na fileira produtiva. Temos muita fibra na Europa que era destruída e que agora podemos vir a incorporar-nos processos produtivos. É um novo modelo de negócio”, diz o presidente Mário Jorge Machado, ao Dinheiro Vivo.
As declarações vêm no seguimento da diretiva europeia que impõe que todos os países assegurem a recolha seletiva dos têxteis a partir de 1 de janeiro. Por último, Mário Jorge Machado, abordou a questão da competitividade justa no sector e que o custo de recolha e reciclagem vai ter de se refletir invariavelmente no preço final do produto.