09 janeiro 23
Empresas

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ATP exige celeridade nos apoios do Estado às empresas

Uma maior celeridade na disponibilização dos apoios à internacionalização previstos pelo Portugal 2030 foi um dos principais ‘recados’ que o presidente da ATP, Mário Jorge Machado, deixou em cima da mesa do novo secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, com quem reuniu pela primeira vez na passada sexta-feira.

Acompanhado por Ana Paula Dinis, diretora executiva da ATP, e por Joaquim Almeida, da JF Almeida, Mário Jorge Machado deixou claro a Pedro Cilínio que a aprovação dos projetos de apoio à descarbonização também está atrasada. De uma forma geral, a fileira têxtil pede que os apoios estatais cheguem às empresas em tempo útil – numa altura em que o impacto da inflação e do aumento dos preços da energia está a ser mais severo, nomeadamente no que tem a ver com novas encomendas.

Do mesmo modo, disse Mário Jorge Machado ao T Jornal, “deixámos indicação de que o Banco de Fomento deve ter mais intervenção no apoio às empresas”, de forma a cobrir necessidades de capital. Só a conjugação dos diversos apoios com as estratégias empresariais de procura de novos clientes e de novas encomendas permitirá ao sector ultrapassar os desafios difíceis que se lhe colocam de imediato.

“Podemos ter uma década interessante para o sector têxtil”, inclusivamente porque há uma disposição “das autoridades da União Europeia” nesse sentido; mas, para isso, recorda o presidente da ATP, “as empresas têm de conseguir ultrapassar uma conjuntura difícil” até atingirem águas mais serenas, que se perspetivam “apenas para o segundo semestre de 2023”.

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