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A flexibilização das condições de acesso às linhas de crédito, uma moratória para o cumprimento das obrigações fiscais e a aceleração dos pagamentos por parte da administração, são três aspetos centrais das questões que a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal fez chegar ao Governo, em resposta às medidas avançadas para combater o efeitos da pandemia do Covid-19.
Sendo certo que as medidas avançadas pelo executivo de António Costa são consideradas pela ATP como muito importantes e todas elas bem vindas neste momento difícil, a associação considera que a introdução de melhorias é não só essencial, como um imperativo face à emergência que a situação implica.
A ATP considera ainda, como dizia ontem o seu presidente, Mário Jorge Machado, ao T Jornal, que é fundamental corrigir a diferenciação entre o setor público e o setor privado no que respeita às condições de pagamento de faltas por motivo de isolamento profilático. É neste particular que a associação chama a atenção para a urgência da flexibilização do regime de Lay-off – dado que aquela estrutura considera não ser admissível exigir-se uma quebra de 40% na faturação e um período de três meses para aceder ao regime – cuja validade (um mês excecionalmente prorrogável mensalmente até um máximo de seis meses) excessivamente curta.
A ATP está a trabalhar em estreito contacto com a CIP, tendo as duas estruturas mantido um canal de contacto com o Governo para a monitorização e acompanhamento da situação de emergência em que o país vive.
Recorde-se que a associação liderada por António Saraiva endereçou ao Governo um documento em que coloca a garantia de liquidez de tesouraria para fazer face às quebras de receitas e ajudar a manter postos de trabalho como a preocupação central daquela estrutura.